Páscoa ou Domingo da Ressurreição.
Caríssimos irmãos e irmãs! Como entendermos a festa que nós, o povo cristão,
celebramos há bem mais de dois mil anos?
Festa
esta, reformulada a partir de Jesus Cristo, que é a principal e mais importante
de todas as celebrações do ano litúrgico, a qual determina as demais datas das
festas móveis cristãs, com exceção ao Advento.
Vejamos pois, algumas citações bíblicas:
1- “O rei deu esta ordem a todo o povo:
Celebrareis a Páscoa em honra do Senhor, vosso Deus, segundo as prescrições do
livro da Aliança.”(IIReis.23,21)
2- “Imolareis,
em seguida, a Páscoa e santificar-vos-eis a fim de prepará-la para vossos
irmãos, conforme a palavra do Senhor, transmitida por Moisés.”(IICrônicas.35,6)
3- “Enquanto
Jesus celebrava em Jerusalém a festa da Páscoa, muitos creram no seu nome, à
vista dos milagres que fazia.”(João.2,23)
4- “Foi
pela fé que mandou celebrar a Páscoa e aspergir (os portais) com sangue, para
que o anjo exterminador dos primogênitos poupasse os filhos de Israel.”(Hebreus.11,28)
Logo, podemos observar, que desde
antes à vinda do vosso filho, Jesus Cristo, Deus já se preocupava com seu povo
e o preparava para a LIBERDADE!
E qual seria esta Liberdade?
1- Da escravidão,
2- Do pecado,
3- Das preocupações mundanas e
4- Da morte.
E qual seria o sentido desta Liberdade?
1- A Felicidade,
2- A Santidade,
3- A União,
4- A Purificação,
5- A Filiação e
6- A Eternidade.
E o que Ele nos pede para alcançarmos tudo isso?
1- A Obediência,
2- O Respeito,
3- A Humildade,
4- A Caridade,
5- A Solidariedade,
6- O Sacrifício,
7- O Arrependimento,
8- A Oração,
9- A comunhão,
10- A Esperança e
11- A Fé.
Assim podemos concluir, que a vinda
de Jesus Cristo, foi devidamente preparada para cumprir a missão lhe fora
ordenada pelo Pai, ou seja, como bom pastor, apascentar e resgatar as suas
ovelhas perdidas.
De acordo com o Novo Testamento,
Jesus deu à refeição pascal um novo significado, pois ele preparava a si e aos
seus discípulos para morte quando durante a ceia no cenáculo. Ele identificou o pão e o
vinho como sendo seu corpo, que logo seria sacrificado, e seu sangue,
que seria derramado, ordenando que tal gesto, fosse repetido em Sua Memória.
Ainda no mesmo livro, ensina que
a ressurreição de Jesus, celebrada pela Páscoa, é o essencial fundamento da fé cristã,
mistério jamais comparável. A ressurreição estabeleceu Jesus como sendo Filho de Deus e
é citada como prova de que Deus irá julgar o mundo com justiça.
Portanto, interpretemos Páscoa igual
à Purificação, para que sejamos dignos das promessas de Deus e possamos
encontra-Lo novamente na eternidade, da mesma maneira como Ele nos criou, ou
seja, à sua Imagem e Semelhança.
“Gloria
in excelsis Deo” – Glória a Deus nas alturas
Antônio
de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG