DIANTE
DA TRAGÉDIA
Diante da tragédia,
Meu Deus, o que faço?
Socorre-me pai!
Do controle eu perdi as rédeas.
Sou forte Senhor, mas não sou de aço!
São pedidos unânimes, ajudai.
Diante da tragédia eu choro.
Aprendi novamente a rezar.
Peço, agradeço e imploro,
Esperança, discernimento e calma!
Quero alguém abraçar,
Temos de encomendar outra alma.
Diante da tragédia questionamos,
“Pai por que nos abandonastes”?
Por que a mim preservaste?
“Perdoai-lhes, Senhor”, não sentiram partir.
Conceda-me sabedoria agora,
Há tanta gente lá fora!
Diante da tragédia, preciso ser maior que eu.
Necessito ajudar um irmão meu.
Daí nos consolo no sofrimento e na dor.
Repetir um gesto de confiança e amor.
De Outro filho seu misericordioso de coração.
E também entregar-lhe o Espírito às mãos.
Antônio
de Pádua Elias de Sousa
07/01/10
Formiga
– MG
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