Apocalipse 18
Desceu do céu outro Anjo, que tinha grande poder
e por sua glória, a terra foi iluminada.
“Caiu Babilônia”! Em alta voz, a dizer,
pois de espíritos imundos e demônios, se fez morada.
São impuras e abomináveis, suas aves.
Da ira da luxúria, nações se embriagaram.
Em ostentação viviam seus mercadores
e com ela, os reis da
terra, pecaram.
“Sai do seu meio, povo meu”!
Vinda do céu., dizia outra voz,
“Para que não participem dos pecados seus
e parte em suas pragas, tenham vós”.
Das suas injustiças, Deus se lembrou,
pois faze a ela, o que ela fez.
E seus malefícios, ao dobro condenou,
por toda arrogância e insensatez.
E num só dia, sobre ela virá,
pragas, fome, prantos e morte.
O fogo, então lhe consumirá,
porque o Senhor Deus é forte.
Por sua causa, hão de chorar e se lamentar,
os reis que com ela se contaminar.
Ai, ai da grande cidade, Babilônia! E eles dirão:
“Cidade poderosa, bastou um momento pra tua execução”.
Também os negociantes da terra se lamentarão,
pois não haverá quem compre, objetos de ostentação.
Nem mesmo alimentos, aromas e tudo que consomem.
Tão pouco animais, escravos e outros homens.
E o tempo de todas as paixões animalesca se escoou.
Esta cidade, para ser arrasada, um momento bastou.
Toda sua magnificência e brilho se apagaram então.
E jamais, reencontrados serão.
Exulta sobre ela o céu,
também vós, santos, apóstolos e profetas.
Porque, vossa causa, julgou contra ela, Deus.
E já não se ouvirá nela, cantos, cítaras e trombetas.
Então um poderoso anjo, uma pedra lançou ao mar.
Dizendo que, por teus malefícios, seu brilho irá apagar.
E com tal ímpeto, Babilônia será precipitada.
A grande cidade, jamais será encontrada.
23/11/2016
Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG
Nenhum comentário:
Postar um comentário