Apocalipse 19
Aleluia! Cantava, um imenso coro, no céu.
A nosso Deus a salvação, glória e poder.
Porque seus juízos são verdadeiros e justos,
à grande prostituta, se fez conhecer.
Dela pediu-lhe contas do sangue de seus servos.
E reina pelos séculos dos séculos.
Cantai todos vós, seus servos que o temeis,
e prostrados, adoravam o Rei dos reis.
O imenso coro, a cantar, continuava,
como ruído das grandes águas e ribombar de trovões:
“Aleluia! Eis que reina o Senhor,
nosso Deus, o Dominador”.
Alegremo-nos, exultemos e demos glórias,
porque se aproximam, do Cordeiro, as núpcias,
a sua Esposa está preparada,
e Ele se revestiu das obras santificadas.
Felizes são os convidados,
para a ceia do Cordeiro Imolado
e as palavras de Deus, autênticas são,
foi isso que escreveu João.
Para adorá-lo, se prostrou aos seus pés,
mas Ele disse que não,
sou servo como tu és,
somente a Deus, adoras então.
No céu aparece um cavaleiro.
Seu nome: Fiel e Verdadeiro.
Guerreia e julga com justiça, os modos seus
e vestido de sangue é Verbo de Deus.
Seguiam-no os exércitos celestes,
eram de brancura imaculada, suas vestes.
Saía de sua boca uma espada afiada,
pois as nações pagãs, seriam dominadas.
No manto, traz escrito:
“Rei dos reis, Senhor dos senhores”!
Sobre o sol, um anjo, as aves reunia,
pois a ceia de Deus começaria.
As carnes de muitos comeriam:
reis, generais e poderosos,
também de cavalos e cavaleiros
e ainda, homens livres ou escravos.
A Fera e os reis da terra,
com seus exércitos reunidos,
para ao Cavaleiro fazer guerra,
como também ao escolhidos.
Mas a Fera foi presa e com ela o falso profeta,
que sob seu comando, prodígios realizava
junto àqueles, que seu sinal recebera
e diante de sua imagem, prostrava.
Ambos, vivos, lançados foram,
no lago de fogo sulfuroso.
Os demais, pelo
Cavaleiro, pereceram
e as aves se fartaram, de banquete glorioso.
23/11/2016
Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG
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